Síndromes

Síndrome de Angelman

História
Síndrome de Angelman é um distúrbio genético-neurológico nomeado em homenagem ao pediatra inglês Dr. Harry Angelman, que foi quem descreveu a síndrome pela primeira vez em 1965.
Caracterização
Caracteriza-se por atraso no desenvolvimento intelectual, dificuldades na fala, distúrbios no sono, convulsões, movimentos desconexos e sorriso freqüente.
Além disso, é um exemplo clássico de imprinting genômico causado pela deleção ou inativação de genes críticos do cromossomo 15 herdado da mãe. Sua síndrome irmã é chamada de síndrome de Prader-Willi, sendo causada pela deleção de genes paternos.
Principais sintômas
§  Atraso do desenvolvimento, funcionalmente severo;
§  Incapacidade de falar, com nenhum ou quase nenhum uso de palavras;
§  criança se comunica mais pela capacidade compreensão de seus atos do que pela expressão verbal;
§  Problemas de movimento e equilíbrio;
§  Crises convulsivas;
§  É observado o atraso no crescimento do perímetro cefálico em 80% dos casos, ocorrendo microcefalia em torno dos dois anos de idade.
§  Incapacidade de coordenação dos movimentos musculares voluntários ao andar e/ou movimento trêmulo dos membros;
§  Freqüente qualquer combinação de riso e sorriso, com uma aparência feliz - embora este sorriso permanente seja apenas uma expressão motora
§  Personalidade facilmente excitável, com movimentos aleatórios das mãos, hipermotricidade e incapacidade de manter a atenção

Associado
§  Albinismo da pele e dos olhos
§  Mandíbula e língua proeminentes
§  Dentes espaçados
§  Comportamento excessivo de mastigação
§  Problemas para dormir e com a alimentação durante a infância

Tratamento
Não há tratamento disponível para os portadores da Síndrome de Angelman, sendo possível apenas suporte clínico ou psicossomático, procurando amenizar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.